Descarbonizar a indústria: preparar o futuro

Descarbonizar a indústria: preparar o futuro

Até ao final do ano estarão disponíveis as candidaturas à componente C11 do PRR – Descarbonização da Indústria – com as seguintes vertentes: processos e tecnologias de baixo carbono na indústria; adoção de medidas de eficiência energética na indústria; incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia.

O Governo apresentou, em Ílhavo,  os apoios dirigidos às empresas do setor da indústria, associações empresariais e centros tecnológicos dos diferentes setores industriais o âmbito do sistema de incentivos para Descarbonização.
Estes apoios, com uma dotação de 715 milhões de euros, estão previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e integram-se na Componente 11  que visa alavancar a descarbonização do setor industrial e empresarial e promover uma mudança de paradigma na utilização dos recursos. O valor inclui ainda as medidas do Plano Nacional Energia Clima 2030 (PNEC 2030).
Durante a sessão «Descarbonização | Propostas para a Economia Verde», o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmou que este programa tem como objetivos “apoiar o esforço de investimento das empresas nestas novas tecnologias, na adaptação de processos e dos produtos”. Dirige-se ainda às empresas “que neste momento são, provavelmente, responsáveis pelo maior número de emissões” do carbono no nosso País, para que possam “ter o máximo número de ganhos no curto prazo que temos para a concretização do PRR”.
Os apoios abrangem associações, empresas de qualquer dimensão ou forma jurídica, da área da indústria, bem como entidades gestoras de zonas industriais, cujos investimentos possam impactar a redução de emissões de gases de efeito de estufa nas indústrias instaladas nas áreas sob sua gestão.
Na sessão «Descarbonização | Propostas para a Economia Verde», participaram também o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, o Secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, e o Secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba.