O projeto financiado pelo PRR, no âmbito cadastro da propriedade rustica e sistema de monitorização de ocupação do solo, atingiu as 500 mil Representações Gráficas Georreferenciadas (RGG).
Neste contexto, Bragança foi hoje palco da Cerimónia de Balanço da Expansão BUPI, onde se revelou que o projeto já atingiu meio milhão de RGG finalizadas e de matrizes georreferenciadas na plataforma e se apresentou a app móvel BUPi
Pedro Ferrão Tavares, Secretário de Estado da Justiça, destacou o BUPi como o “projeto colaborativo do futuro de todos nós” lembrando que “só se pode fazer inovação, colaborando” e, por isso mesmo, é essencial uma dinâmica de partilha de experiências e de “ouvir quem está a servir os cidadãos”.
Carla Mendonça, Coordenadora da eBUPi, fez o balanço de um projeto que “que mobiliza todos e é um desígnio nacional”, que neste momento já conta com a adesão de 139 municípios, mais de 83 mil promotores, 753 técnicos habilitados ativos e cerca de 3 mil processos diários. Carla Mendonça lembrou, ainda, que “nos primeiros cinco meses deste ano, foram feitas tantas RGG como as que se fizeram desde o início do projeto, em 2017” e que “todos juntos vamos criar uma base de conhecimento do território e que lhe acrescente valor”.
O evento foi, igualmente, palco da apresentação da app móvel do BUPi, disponível para download gratuito na App Store para dispositivos Apple, e na Google Play Store, para dispositivos com sistema operativo Android. Esta App BUPi disponibiliza uma nova funcionalidade, que permite aos técnicos, cidadãos e outros utilizadores identificar as propriedades com a ajuda de telemóveis ou tablets, tendo, para isso, que se deslocar ao terreno e marcar os respetivos vértices através da aplicação. Foi ainda apresentado o vídeo “O potencial do Geohub BUPi na gestão do conhecimento” e, também, um primeiro estudo sobre a dimensão e uso do solo das propriedades registadas no BUPi.
A cerimónia contou ainda com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias; de Carlos Miguel, Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território; de João Paulo Catarino, Secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, para além de várias entidades parceiras do projeto, como é o caso do IRN, da AT e da DGT.