PRR está no terreno

PRR está no terreno

O Plano de Recuperação e Resiliência surge como um mecanismo para combater os impactos nefastos de uma pandemia sem precedentes que parou o mundo. O PRR foi estruturado, pensado e negociado para ajudar a tornar a economia mais robusta e, por consequência, melhorar a vida dos portugueses.

Um plano que obrigou a um trabalho ambicioso com a conceção e a execução a funcionarem paralelamente, numa fase inicial.

São vários os marcos deste percurso. A 16 junho de 2021, a Comissão Europeia aprovou o Plano de Recuperação e Resiliência Português. Uma data de referência, que um ano transato foi assinalada com o Evento Anual PRR, no passado dia 30 de junho, no qual se debateram, de forma transparente, o estado da execução, as linhas orientadoras, as dificuldades e os desafios do nosso PRR.

Todavia, esta não é a única data que deve ser sinalizada. 13 de julho abriu as portas à implementação e financiamento, com a Decisão de Execução do Conselho Europeu, na qual ficaram estabelecidos os 341 Marcos e Metas que Portugal tem de cumprir para poder ter acesso à totalidade do montante aprovado pela Comissão.

Um ano depois o PRR já está no terreno. De norte a sul do país, nas regiões autónomas, nos mais diversos setores da economia portuguesa, a execução deste mecanismo financeiro começa a fazer-se sentir. Mas, para tal, foi necessário desenvolver uma estrutura sólida para uma execução transparente e uma gestão descentralizada com características únicas.

O lançamento de avisos de candidaturas para a seleção dos beneficiários finais é agora o maior palco de atuação do PRR. Os projetos aprovados representam já um montante de 5.472M€, o equivalente a 33% do PRR, sendo agora tempo de executar.

E se até aqui o trabalho parecia ser apenas “de bastidores”, agora na execução começa a ter outra visibilidade e impacto.

 

Fernando Alfaiate

Presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal