O PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) prevê um investimento de 243 milhões de euros em património cultural, dos quais 60 milhões vão ser aplicados na cidade de Lisboa e os restantes 183 milhões no conjunto do País. Os principais objetivos da componente C4 Cultura são a renovação de edifícios e monumentos nacionais; a proteção de profissões e técnicas artesanais; a modernização da infraestrutura tecnológica e dos equipamentos culturais; a digitalização de obras de arte e de património cultural; e a internacionalização, modernização e transição digital de livrarias e editoras de livros.
O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que está em curso um dos maiores investimentos de sempre na reabilitação, requalificação e valorização do património cultural. Com as verbas do PRR vão ser intervencionados 46 edifícios, entre museus, palácios ou monumentos nacionais, de forma a assegurar a sua requalificação, reabilitação e valorização. No conjunto dos teatros nacionais, existirá a maior aposta de sempre na requalificação e manutenção do património cultural.
O governante destacou ainda o projeto de dotar 155 salas de cineteatros com equipamento de projeção digital. António Costa falou no Arquivo Nacional de Imagens em Movimento (ANIM) da Cinemateca Portuguesa, em Loures, que visitou, dia 17 de janeiro acompanhado pelo Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, no âmbito do «PRR em Movimento». No local, o Primeiro-Ministro acompanhou o processo de digitalização de toda a produção portuguesa, de cerca de mil filmes. Este projeto teve um investimento superior a oito milhões de euros.
A execução dos investimentos da Componente C4 – Cultura deverá estar concluída até 31 de dezembro de 2025.