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Capitalização de empresas para robustecer a economia

O investimento C05-i06.01 – Capitalização de empresas e resiliência financeira/Banco Português de Fomento compreende a criação de um instrumento de capitalização para combater a grave decaída de capital próprio no tecido empresarial português, em particular nas pequenas e médias empresas, como resultado da crise económica despoletada pela pandemia. Esta medida pretende promover o aumento da autonomia financeira de empresas estratégicas, contribuindo para o acesso à liquidez por parte das empresas e o reforço da competitividade das pequenas e médias empresas.

O Programa Consolidar destina-se a apoiar a subscrição de fundos de capital de risco para investimento em PME e Mid Caps, impactadas pela pandemia de COVID-19, mas economicamente viáveis e com potencial de recuperação. Este programa promove o crescimento, expansão, consolidação de projetos empresariais, bem como o desenvolvimento de novas áreas de negócio e novos produtos, através da restruturação dos respetivos modelos de negócio e a profissionalização e reforço da equipa de gestão dos Beneficiários Finais.

O aviso de candidatura foi lançado a 25 de janeiro de 2022, tendo tido uma elevada procura com candidaturas de grande qualidade. Assim, o capital disponível foi aumentado de €250 para €500 milhões. Tendo sido recebidas 33 propostas no período inicial para apresentação de candidaturas, o BPF tomou a decisão final de alocação selecionando 14 sociedades de capital de risco e alocando, assim, a dotação revista do Programa de €500 milhões.

O Programa Recapitalização Estratégica visa reforçar a solvência das empresas não financeiras estratégicas viáveis que desenvolvam atividade em território nacional e que tenham sido afetadas pelo impacto da doença COVID 19, bem como contribuir para a solução do problema de subcapitalização do tecido empresarial português. De um total de 70 candidaturas submetidas, 14 estão aprovadas sendo que 6 já estão contratadas representando um total de 30,9 milhões de investimento realizado e pago.

Estas medidas têm na sua génese a resiliência do tecido empresarial português, contribuindo para a sua revitalização e transformação orientada para os desafios económicos e sociais do presente e do futuro, em estreito alinhamento com a filosofia da dupla transição verde e digital.

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