PRR financia obras de requalificação do Teatro Camões
Tiveram início hoje as obras de requalificação do Teatro Camões, em Lisboa, sede da Companhia Nacional de Bailado, um investimento do PRR no montante de 5,8 milhões de euros.
As obras de requalificação incluem a recuperação geral da cobertura e envolvente, bem como a requalificação e modernização de equipamentos técnicos de cena, de climatização e iluminação.
Está ainda prevista a reabilitação das áreas de trabalho da Companhia Nacional de Bailado, a construção da sala de recuperação e manutenção física e a sala de descanso para bailarinos, assim como a requalificação da área de acolhimento ao público, nomeadamente a instalação de uma loja.
A Componente C04 – Cultura do PRR pretende valorizar as artes, o património e a cultura enquanto elementos de afirmação da identidade, da coesão social e territorial e do aumento da competitividade económica das regiões e do país através do desenvolvimento de atividades de âmbito cultural e social de elevado valor económico. Parte da referida componente, este investimento contribui para minorar o potencial do risco, quer dos edifícios (com elevado valor arquitetónico, histórico e artístico), quer da preservação das diversas coleções de património móvel a transmitir às gerações futuras.
A necessária requalificação dos imóveis classificados, para além da melhoria geral do seu desempenho energético e ambiental com adoção de princípios de circularidade e de eficiência de recursos, deve ter em conta a compatibilidade das intervenções a levar a efeito com o respeito pelas condicionantes patrimoniais específicas dos imóveis classificados em presença.
A medida de investimento “C04-i02-m02 – Requalificação dos Teatros Nacionais”, que se insere no Investimento “RE-C04-i02 – Património Cultural”, assegura intervenções de requalificação e modernização de três equipamentos culturais de âmbito nacional: Teatro Nacional de São Carlos; Teatro Nacional D. Maria II; Teatro Camões. Desde setembro do ano passado que a CNB tem levado espetáculos a diferentes pontos do país, e desenvolve o seu trabalho diário das diferentes equipas nos Estúdios Victor Córdon e no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, deixando o Teatro Camões desocupado para as obras no edifício.