Já estão a decorrer as obras para transformar uma antiga escola primária de Abrantes numa creche municipal com capacidade para mais de 100 crianças, criando mais 40 postos de trabalho, num investimento de 1,9 milhões de euros.
A obra, financiada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), inclui também a implementação de medidas de eficiência energética, como por exemplo, a substituição de toda a caixilharia existente por uma mais eficiente, a instalação de painéis fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo, e a aplicação de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos
De acordo com o presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, apesar de existir “muita oferta privada”, há também “muita procura”, daí a necessidade de “alargar a oferta”.
Por isso, adiantou que o município se candidatou a fundos comunitários para a requalificação da escola básica de primeiro ciclo n.º 2, já desativada, para a criação de uma creche municipal.
Com capacidade para acolher mais de 100 crianças, a creche municipal terá três unidades autónomas para grupos de crianças, de acordo com as diferentes faixas etárias: berçário, com capacidade máxima para 35 crianças, com quatro salas berço, quatro salas parque e três salas de atividades para crianças entre a aquisição da marcha e os 24 meses, com capacidade para 36 crianças, além de duas salas de atividades para crianças entre os 24 e os 36 meses, também com capacidade máxima para 36 crianças.
O alargamento das redes de creches é uma das prioridades do PRR. Verifica-se uma clara aposta no fortalecimento das respostas sociais em vários domínios, especificamente no aumento dos lugares de creche. Este investimento inclui nas suas medidas estruturantes a medida 01 que tem como objetivo o “Requalificação e alargamento da rede de equipamentos e respostas socias”, onde se insere, entre as várias tipologias de respostas sociais abrangidas, o alargamento de vagas em creches. As respostas sociais são mais uma medida transformadora, essencial e decisiva para a coesão resiliência do país.