PRR – Recuperar Portugal

Concluídas as obras de requalificação do Teatro Camões no âmbito do PRR

O Teatro Camões abriu as portas para apresentar as obras de requalificação e modernização financiadas pelo PRR. Uma empreitada que ascendeu a 5,894 milhões de euros e foi levada a cabo entre janeiro e setembro deste ano.

O projeto de reabilitação e modernização do teatro criado em 1998 para a EXPO 98, que se tornou a casa da Companhia Nacional de Bailado, tinha como objetivos a requalificação geral do Edifício e aberturas de luz natural, a melhoria das condições de trabalho para bailarinos e restantes equipas, a modernização dos equipamentos técnicos, uma maior e melhor utilização do espaço, uma melhor fruição pelo público e a melhoria da eficiência energética.

Os objetivos definidos foram cumpridos, através de diversas intervenções em áreas distintas, sendo as principais:
– A recuperação geral da cobertura e dos alçados exteriores do edifício;
– A requalificação da zona pública interna, nomeadamente a construção de uma loja;
– A reabilitação das áreas de trabalho da Companhia Nacional de Bailado (zona de costura, arquivo, salas de reuniões, gabinetes);
– A construção de uma sala de recuperação física;
– A construção de um ginásio para manutenção dos bailarinos;
– A construção de uma sala de descanso para bailarinos;
– A renovação dos camarins e instalações sanitárias;
– A requalificação e modernização de equipamentos técnicos de cena, de climatização, de iluminação e de redes digitais;
– A substituição da sinalética em todo o edifício;
– A requalificação dos terraços e permitir a sua utilização;
– A iluminação cenográfica exterior;
– A melhoria dos espaços exteriores e novas acessibilidades Durante a visita ao espaço renovado, a presidente do Organismo de Produção Artística (Opart), Conceição Amaral, destacou que as obras foram concluídas no prazo de 8 meses, antes do previsto sem derrapagens orçamentais. Um projeto, que segundo a mesma, tendo em conta as exigências de segurança e alinhando-se com as preocupações ao nível de sustentabilidade, permitiu “olhar para o edifício, caracterizar a sua atividade e dotá-lo de inteligência funcional, acrescentando a modernização necessária e integrando novos espaços fundamentais para profissionais da dança, para que o bem-estar diário e o desempenho das funções das várias equipas artísticas, administrativas e técnicas fossem uma mais-valia desta intervenção”.

A Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, frisou que “todos somos poucos para a reafirmação da cultura”.

Veja aqui o vídeo da empreitada

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