A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra vai ter um Centro de Divulgação de Ciências Agrárias. A criação deste Centro surge no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo uma das medidas incluídas numa candidatura mais abrangente, ao programa Impulso Mais Digital, para a Reforma e Modernização das Ciências Agrárias. Esta candidatura tem, entre outros, os objetivos de modernizar tecnologicamente e, do ponto de vista da digitalização, oferecer formação na área das Ciências Agrárias, no âmbito da Agronomia, Ambiente, Tecnologias Alimentares, à Zootecnia.
De acordo com Rui Amaro, presidente da Escola Agrária de Coimbra, este vai ser um centro de divulgação aberto à comunidade, mas com o objetivo de atrair potenciais alunos. Será uma estrutura apoiada na tecnologia, para mostrar atividades, para desenvolver um conjunto de iniciativas que os alicie e demonstre o que é hoje a realidade do ensino Agrário.
Este novo espaço, com um investimento na ordem dos 300 mil euros, surge da recuperação da Casa da Canforeira que será convertida no Centro de Divulgação de Ciências Agrárias. “Este é um espaço que está dentro da nossa exploração, uma vez que Escola Agrária de Coimbra tem uma exploração agropecuária com cerca de 140 hectares e o edifício, uma casa senhorial da quinta, está no centro dessa área. Vai ser uma estrutura que irá permitir que os alunos desfrutem do laboratório vivo e participem nas atividades”, indicou o presidente da Escola Agrária de Coimbra, avançando que o concurso público, à partida, será lançado ainda em 2024.
Vão também ser desenvolvidos workshops, demonstrações, experiências sensoriais, sessões temáticas e diferentes ações de formação para quem já está no mercado de trabalho e queira regressar à escola.
“Será um espaço multifacetado e que vamos preparar para poder ser um espaço de educação e de aprendizagem coletiva”, referiu Rui Amaro.
Integrando a Dimesão Resiliencia do PRR, a componente C6 Qualificaçõe e Competências pretende aumentar a competitividade e resiliência da economia com base na I&D, inovação, diversificação e especialização da estrutura produtiva.
E é neste contexto que surge o investimento Impulso Mais Digital, neste caso especifico, com o intuito de aumentar a atratividade das ciências agrárias para as gerações futuras.
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