Realizou-se na Ilha do Pico o evento que apresentou os 3 anos de investimentos PRR nos Açores, com o objetivo de fazer um balanço dos resultados até à data, bem como de comunicar os novos investimentos do PRR Açores.
A Sessão Sessão de Abertura contou com as intervenções de Duarte Freitas – Secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública e Manuel Castro Almeida – Ministro Adjunto e da Coesão Territorial.
Durante a intervenção Duarte Freitas, agradecendo ao Ministro Adjunto e da Coesão Territorial a sua presença, bem como o que tem feito por Portugal e os Açores, referiu que o ministro “compreende bem as necessidades de uma região como os Açores e a suas especificidades”. Resslavou também que têm sentido do Presidente da Estrutura de Missão “Recuperar Portugal” e do Diretor Regional do Planeamento e Fundos Estruturais toda “a compreensão para as dificuldades que temos vindo a enfrentar”. Dificuldades que, como indica, se prendem com uma execução diferente “em que não se pode fazer uma análise tão simplista, como se fazia com os outros fundos”. Um programa mais exigente e complexo para a execução dos 725 milhões de euros, que estão a mudar “a face dos Açores”.
Manuel Castro Almeida refere, ainda durante a sessão de abertura, que “o trabalho mais exigente ainda vem agora porque o tempo vai começar a escassear para fazer o muito que temos para fazer”. O ministro refere que chegaremos ao final deste ano com uma execução de 40%, mas “falta-nos executar 60% e temos dois anos”. Reforçou também que é inaceitável não ser possível cumprir o prazo, é necessário pensar “o que é preciso para cumprir o prazo? O que vamos ter de fazer de diferente para poder cumprir o prazo?”
Segundo Fernando Alfaiate existe a oportunidade, até ao final deste ano, de “tratar de um processo de reprogramação que venha mitigar todos os riscos que existem para implementar alguns investimentos”, dando ainda nota de que se deve ter sempre em conta a data de 30 de junho de 2026, “a data limite para a execução física de todas as obras que tenhamos a ambição de colocar no PRR”.
Nuno Melo Alves, Diretor Regional do Planeamento e Fundos Estruturais, no seu apanhado sobre a execução do PRR nos Açores assume que o PRR está “em andamento, os impactos estão a começar a ser mensuráveis e palpáveis”. Acrescenta que, dado o tempo restante “é absolutamente urgente” mudar, corrigir e ajustar para tirar “do caminho os obstáculos que existem”.
A iniciativa permitiu ainda abordar vários temas importantes para os Beneficiários, como o ponto de situação de marcos e metas, novos investimentos nos Açores, o impacto dos investimentos na proximidade ao cidadão, nas áreas sociais, na mobilidade e no conhecimento.
De referir que os investimentos dos Açores no PRR estão atualmente distribuídos por 12 das 21 componentes do PRR nacional, com iniciativas que conduzem à implementação de 18 investimentos predefinidos e aprovados pela Comissão Europeia, num total de 725 milhões de euros de subvenções.
Pode ao evento “Investimento PRR nos Açores: Três anos de resultados” aqui.