Foi hoje assinado o contrato de financiamento de 31 milhões de euros entre a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, através do seu Presidente Fernando Alfaiate, e o Exército, através do chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Eduardo Mendes Ferrão, para a criação de 427 habitações, que permitirão alojar cerca de 600 militares.
As habitações surgem da recuperação de 13 edifícios e devem estar concluídas em julho de 2026. As novas estruturas do exército, financiadas pelo PRR, são destinadas a alojamentos temporários (2 a 3 anos) a militares e suas famílias ou civis que trabalhem no Exército.
Durante a cerimónia de assinatura, que decorreu nas extintas Oficinas Gerais de Fardamento do Exército, em Lisboa, estiveram presentes os ministros da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida e da Defesa Nacional, Nuno Melo. Este último referiu tratar-se do “maior investimento de sempre” para a requalificação de edificado do Exército. Palavras reforçadas pelo chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Eduardo Mendes Ferrão, que acredita ter sido quebrado o “o ciclo de alienação do património” do Exército. Refere ainda que, pela primeira vez, este ramo das Forças Armadas consegue aceder a “outras fontes de financiamento para a recuperação e requalificação do seu edificado” além do Orçamento do Estado e da Lei de Infraestruturas Militares (LIM).
O PRR apresenta na dimensão resiliência a Componente C02 – habitação que se destina a dar resposta às carências estruturais permanentes ou temporárias nesta área fundamental da sociedade.