Plano de Recuperação e Resiliência – Recuperar Portugal

PRR financia conservação do Arco da Vila em Faro

O Arco da Vila, um dos mais emblemáticos monumentos de Faro e classificado como Monumento Nacional desde 1910, foi alvo de uma intervenção de conservação financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), através do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural.

A  empreitada, promovida pela Câmara Municipal de Faro, com um investimento de 250 mil euros, teve o objetivo de preservar e valorizar este importante elemento do património histórico e arquitetónico da cidade.

Hoje, dia 21 de julho, a Câmara inaugura esta intervenção que se centrou na consolidação estrutural do monumento e incluiu trabalhos de conservação e restauro de elementos diversos: coberturas, cantarias, escadas, vãos, painéis, placas, sino, cruz, relógio e revestimentos. Estas ações corrigiram anomalias e focaram-se em travar o processo de degradação da estrutura.

Um dos aspetos destacados da intervenção foi a aplicação de reboco sobre o tijolo, uma técnica tradicional usada até ao final do século XX e que, segundo a autarquia, contribui para proteger o tijolo da desagregação progressiva. Esta abordagem reverte uma opção anterior de deixar o tijolo à vista.

O Arco da Vila foi construído no início do século XIX, por iniciativa do Bispo D. Francisco Gomes de Avelar, segundo projeto do arquiteto italiano Francisco Xavier Fabri, tendo sido inaugurado em 1812. O monumento integra uma das antigas portas medievais da cidade, sendo decorado com um nicho que alberga a imagem de São Tomás de Aquino. É reconhecido como um exemplo marcante do neoclassicismo italiano no Algarve e também como um exemplar singular de arquitetura árabe em Portugal.

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