Plano de Recuperação e Resiliência – Recuperar Portugal

Fernando Alfaiate desmistifica pagamentos PRR na Semana dos Moldes

Ontem, dia 24 de novembro, na Sessão de abertura da semana dos Moldes, evento organizado pela Centimfe, o Presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal esclareceu várias questões sobre o PRR.

Uma sessão, que contou também com as intervenções da Presidente do Conselho de Administração do Centimfe, Cláudia Novo e Presidente do Comité Executivo do CTI Alliance, Braz Costa, num evento que juntou um setor de grande relevo para toda a indústria.

Fernando Alfaiate teve a oportunidade de sublinhar a importância da indústria dos moldes, que, como indicou se afirma “tem vindo a reinventar-se e transformar-se ao longo dos tempos conseguindo criar estratégias relevantes e com impacto no presente e para o futuro.” O Presidente da Estrutura responsável pela execução do PRR em Portugal fez aqui um paralelismo com o plano que também assume a capacidade “para modernizar a economia do país, reforçar a sua capacidade tecnológica, aumentar a competitividade internacional e a resiliência num contexto global em rápida e constante transformação.”

Referiu ainda os últimos objetivos concretizados, como 8.º Pedido de Pagamento no qual foram antecipados mais 14 marcos e metas, que estavam, originalmente, inscritos nos 9.º e 10.º pedidos e a Revisão para a Simplificação, enviado à Comissão Europeia a 31 de outubro. 

Recordou ainda que a Comissão Europeia já validou 204 marcos e metas cumpridos anteriormente, indicando que “a avaliação positiva do 7.º Pedido de Pagamento, somada à revisão submetida e à antecipação integrada no 8.º pedido, formam aquilo que considero uma tripla confirmação: estamos a executar bem, estamos a gerir com responsabilidade e estamos a preparar o encerramento do PRR com solidez.”

O Presidente da Estrutura de Missão quis ainda esclarecer de forma inequívoca a questão da implementação financeira do PRR. Assim, explicou que os projetos financiados pelo PRR devem estar concluídos e evidenciados até 31 de agosto de 2026. No entanto, “a Recuperar Portugal continuará a pagar ao longo de 2027, conforme as entidades beneficiárias apresentem os seus pedidos de pagamento. Isto é normal, faz parte das regras e sempre esteve previsto. Estimamos mesmo que entre 25% e 30% dos montantes destinados aos beneficiários sejam pagos em 2027.”

Perante uma plateia do setor que combina rigor com inovação, o Presidente da Recuperar Portugal revelou que “o financiamento está assegurado, o calendário está definido e a execução decorre exatamente dentro do que foi acordado com Bruxelas.”

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