PRR – Recuperar Portugal

TD-C16-i02

Transição Digital das Empresas

TRANSIÇÃO DIGITAL

Esta medida tem como objetivo impulsionar a transformação dos modelos de negócio das PME portuguesas, contribuindo para a sua digitalização, maior competitividade e resiliência. O investimento é composto por quatro grupos de ações:
  1. «Rede Nacional de Test Beds»: criação de uma Rede Nacional de Test Beds que propor­cione as condições necessárias às empresas para desenvolver e testar novos produtos e serviços e acelerar o processo de transformação digital, através de equipamento físico e equipamento de teste de infraestruturas ou de simuladores virtuais/digitais.
O objetivo é criar 30 infraestruturas de banco de ensaio (test beds) e testar pelo menos 3.000 produtos ou serviços em fase-piloto;
  1. Comércio Digital: programa para a digitalização de PME, focalizado nas microempresas do setor comercial, com vista a ativar os seus canais de comércio digital, incorporar tecno­logia nos modelos de negócio e desmaterializar os processos com clientes e fornecedores por via da utilização das tecnologias de informação e comunicação.
           Incluirá três projetos:
          1. «Aceleradoras de Comércio Digital», com a criação de 25 aceleradoras locais, regio­nais ou setoriais (entidades que disponibilizam orientação, mentoria e apoio financeiro às empresas em fase de arranque e PME para as ajudar a crescer), bem como de um sistema de incentivos financeiros à digitalização dos modelos de negócio das PME (com um objetivo de 25.000 PME);
          2. «Bairros Comerciais Digitais», que apoiarão a digitalização (com plataformas de co­mércio eletrónico e entregas) de 75 áreas comerciais, localizadas em centros urbanos, zonas suburbanas ou rurais, a fim de impulsionar estas zonas e promover a coesão territorial e a economia local;
          3. «Internacionalização via E-commerce», para ajudar as empresas a desenvolver novos canais de vendas no estrangeiro através das vendas em linha.
  1. Apoio a modelos de negócio para a transição digital: Coaching 4.0, um programa para apoiar as empresas na adoção de tecnologias digitais avançadas;
  1. Empreendedorismo – com medidas como:
      1. «Voucher para Start-ups – Novos Produtos Verdes e Digitais», um programa de vales destinado a apoiar empresas em fase de arranque que tenham ou queiram desenvol­ver modelos de negócio digitais e ecológicos;
      2. «Reforço da Estrutura nacional para o empreendedorismo – Startup Portugal», com investimentos no mapeamento do ambiente das empresas em fase de arranque, a fim de identificar desafios e soluções ligadas à agenda do empreendedorismo e à execu­ção dos respetivos planos de ação;
      3. «Vale para Incubadoras/Aceleradoras» de empresas em fase de arranque, para apoiar as incubadoras e as aceleradoras no seu desenvolvimento, incluindo a adoção de no­vas tecnologias digitais, melhoria dos recursos à sua disposição e reforço do seu conhe­cimento e as suas capacidades, a fim de apoiar empresas em fase de arranque com modelos de negócio assentes no digital.

Resultados e Objetivos

  • Apoiar 12.500 PME através da criação de 25 aceleradoras de comércio digital locais, regionais ou setoriais, bem como um sistema de incentivos financeiros à digi­talização dos modelos de negócio das PME.

O apoio consistirá numa avaliação e diagnóstico do ní­vel de digitalização das PME beneficiárias, bem como na prestação de serviços e incentivos específicos para aumentar a adoção de tecnologias digitais no modelo de negócio dos beneficiários.

 

  • Criar 600 produtos ou serviços em fase-piloto desenvolvidos na Rede Nacional de Test Beds (com a intenção de alcançar pelo menos o nível de ma­turidade tecnológica 5).
  • Selecionar 30 Test Beds para serem posteriormente instalados com o equipamento necessário para permitir o desen­volvimento e teste de produtos-piloto na rede nacional de Test Beds. A cobertura dos setores industriais, bem como dos respetivos subsetores, deverá corresponder à prevista para os Digital Innovation Hubs, a fim de gerar sinergias e complementaridades com a rede de Digital Innovation Hubs.
  • Aumentar para 3.000 o número de produtos ou serviços em fase-piloto desenvolvidos na Rede Nacional de Test Beds (com a intenção de alcançar o nível de maturidade tecno­lógica 5).
  • Criar 75 bairros de comércio digital em centros urbanos e zonas suburbanas ou rurais

Estes investimentos deverão abranger a conectividade e a infraestrutura digital local, em particular a instalação ou melhoria dos equipamentos e instalações existen­tes de acesso à internet sem fios para os clientes das zonas comerciais. Deverão contemplar também a inte­gração de soluções tecnológicas de gestão de entrega de encomendas e a adoção de meios de pagamento ele­trónicos, de forma a digitalizar a experiência de consu­mo, assim como o modelo de negócio das lojas.

 

  • Aumentar para 25.000 o número de PME apoiadas através da criação de 25 aceleradoras comércio digital locais, regionais ou setoriais, bem como um sistema de incentivos financeiros à digitalização dos modelos de negócio das PME. O apoio consistirá numa avaliação e diagnóstico do nível de digitalização das PME beneficiá­rias, bem como na prestação de serviços e incentivos específicos para aumentar a adoção de tecnologias digi­tais no modelo de negócio dos beneficiários.
  • Apoiar 8.500 PME e 100 incubadoras de empresas por um dos seguintes programas:
    • Internacionalização via E-commerce;
    • Ações Coaching 4.0 de apoio a modelos de negócio para a transição digital;
    • Vouchers para Startups para o desenvolvi­mento de novos produtos ecológicos e digi­tais;
    • Vales para incubadoras e aceleradoras de em­presas em fase de arranque tendo em vista o seu desenvolvimento tecnológico.
  • Mapear 5.000 empresas em fase de arranque identificando as suas características empresariais prin­cipais na plataforma da Startup Portugal. A nova plata­forma deverá acompanhar o ecossistema das empre­sas em fase de arranque, em especial, mas não apenas, as empresas de base digital. A plataforma deverá ser disponibilizada a todo o ecossistema (empresas em fase de arranque, investidores, aceleradoras/incubado­ras, entidades públicas).
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