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Lançado concurso para expansão da linha vermelha de metro

Foi lançado hoje, dia 27 de janeiro, o concurso público para a extensão da linha vermelha do metro de Lisboa. Um investimento de 500 milhões de euros financiado pelo PRR.

O início deste novo projeto foi assinalado pelo Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, durante a cerimónia dos 75 anos do Metropolitano de Lisboa e do lançamento da extensão da Linha Vermelha:  “A linha Vermelha, cujo concurso lançamos aqui, terá quatro novas estações e uma extensão de quatro quilómetros. Prevê-se que capte, num ano, mais 25 milhões de passageiros, que evite 1,9 milhões de viagens de automóvel e a emissão de 24 mil toneladas de dióxido de carbono».

Igualmente financiado pelo PRR e decisivo para a mobilidade na área metropolitana, «o concurso para o metro de superfície em Odivelas e Loures deverá também ser lançado este ano, estando já a decorrer a consulta pública ambiental do projeto», adiantou Duarte Cordeiro.

Designada linha Violeta, esta nova oferta promoverá uma ligação mais rápida e estruturante entre os importantes polos dos dois municípios, estendendo-se num corredor em «C», ligando o Hospital Beatriz Ângelo ao Infantado, com transbordo e interface para Lisboa na estação de metro de Odivelas.

Com um total de 19 estações e cerca de 13 quilómetros de extensão, a linha Violeta servirá o concelho de Loures com 11 estações (nas freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas) e o de Odivelas com oito (nas freguesias de Póvoa de Sto. Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças).

«Estima-se que, num ano, a operação da linha Violeta permita o transporte de cerca de 10 milhões de passageiros e evite a emissão de mais de 4 mil toneladas de dióxido de carbono», salientou o Ministro.

Duarte Cordeiro afirmou ainda que no âmbito da política de robustecimento dos transportes públicos «Estamos a executar ou temos comprometidos investimentos, até 2030, de cerca de 4,3 mil milhões de euros, que incluem o prolongamento das linhas de metro em Lisboa e no Porto, o financiamento de autocarros de elevada performance ambiental, a compra de embarcações elétricas para a travessia do Tejo, a aquisição de composições e de sistemas de sinalização e segurança para os metros, a construção de ciclovias e apoios à compra de viaturas elétricas».

O Ministro salientou que «a aposta num transporte público acessível e de qualidade, bem como na generalização dos veículos elétricos, que também podem ser usados em modo partilhado e autónomo, sem esquecer as formas de mobilidade ativa, como o uso da bicicleta ou as deslocações a pé, são fatores chave para a sustentabilidade e descarbonização da mobilidade».

«Só assim atingiremos o nosso objetivo de menos 40% de emissões no setor dos transportes e da mobilidade, até 2030», sublinhou.

De acordo com o Ministro, no ano passado, o metropolitano transportou 136 milhões de passageiros, valor 63% superior ao de 2021, mas ainda 26% aquém dos valores de 2019, quando a operação dos transportes coletivos não havia sofrido o impacto da pandemia. «Só com investimento que capacite e aumente a oferta podemos promover uma maior utilização do transporte coletivo», referiu.

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