Presidente da Recuperar Portugal visita Centro de Experimentação da Marinha
O Presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, Fernando Alfaiate, e a Coordenadora da Dimensão Transição Climática, Patrícia Corigo, visitaram Centro de Experimentação da Marinha, localizado em Troia, que se encontra a ser alvo de reabilitação e de reapetrechamento no âmbito do Pilar II do investimento TC-C10-i03 do PRR.
Os representantes do PRR foram recebidos pelo Chefe do Estado Maior da Armada Almirante Gouveia e Melo, o Chefe da Divisão de Inovação e Transformação Capitão-de-fragata Lourenço Piedade e pelo Diretor CEOM Capitão-de-fragata Anjinho Mourinha, em representação da Marinha.
A visita teve lugar na altura em que a Marinha realiza um Exercício de Experimentação de Sistemas Marítimos não tripulados e outras tecnologias emergentes e disruptivas (REPMUS), iniciativa que promove, anualmente, no mês de setembro.
O investimento PRR, que ascende aos 110 M euros, tem como objetivo contribuir para responder a um conjunto de desafios, incluindo monitorizar a dimensão biogeoquímica do oceano e da atmosfera; inventariar e avaliar os recursos minerais e todos os outros recursos não renováveis do solo e subsolo marinho sob jurisdição portuguesa; inventariar continuadamente os recursos vivos (recursos renováveis) e monitorizar a sua evolução; combater as irregularidades e ilegalidades sobre o oceano de jurisdição portuguesa, cometidas sobre as cadeias de valor das indústrias oceânicas; responder a catástrofes naturais e de origem humana; contribuir para a mitigação das ações humanas nocivas no oceano (combater os efeitos da poluição, como os macroplásticos); aumentar a capacidade de registar toda a informação produzida sobre o mar; produzir novo conhecimento e gerar conhecimento através da fusão de informação e desenvolver modelos de previsão com diversas escalas temporais e espaciais.
O investimento é composto por duas medidas:
- Pilar I – Plataforma Naval Multifuncional – construção de uma plataforma multidisciplinar de referência, para utilização nas seguintes áreas de atuação: operações de emergência, vigilância, investigação científica e tecnológica assim como monitorização ambiental e meteorológica.
- Pilar II – Centro de operações – reforço dos meios de observação do oceano, contribuindo para o objetivo de criar um “Oceano Digital” de modo a permitir a criação de conhecimento e, simultaneamente, apresentar soluções que reforcem a capacidade nacional e internacional para intervir sobre os Oceanos.