O investimento em mais e melhor alojamento estudantil está a crescer. Vai nascer no Instituto Politécnico de Viana do Castelo uma nova residência, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em outubro será lançado a concurso público internacional para a construção, naquela cidade, de uma residência académica, num investimento de cerca de 15 milhões de euros.
O equipamento será dotado de 400 camas, repartidas por 160 quartos duplos, 40 quartos individuais, 10 quartos adaptados para pessoas com mobilidade condicionada, 10 estúdios individuais e 10 estúdios duplos.
O novo edifício também terá cantina e bar, centro de saúde, área de ‘fitness’ e um conjunto de espaços de natureza diversa para fruição dos alunos.
Situada próximo da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) a cidade de Valença terá também um novo alojamento. A residência terá 32 quartos, num total de 56 camas, representando um investimento de 2,3 milhões de euros financiados pelo PRR.
Com mais de 5.800 alunos, Politécnico de Viana do Castelo tem seis escolas distribuídas pelo distrito de Viana do Castelo – de Educação, Tecnologia e Gestão, Agrária, Enfermagem, Ciências Empresariais, Desporto e Lazer.
Carlos Rodrigues, presidente do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) destaca que na segunda fase de candidaturas ao plano nacional de residências para estudantes o IPVC obteve “mérito” nas candidaturas para a construção da residência para a Escola Superior de Educação (ESSE), em Viana do Castelo, com capacidade para 200, outra residência na Escola Superior Agrária (ESA), em Ponte de Lima, 200 camas.
Os alojamentos destinados a estudantes do ensino superior financiados através do PRR têm caraterísticas específicas face a outras soluções de alojamento uma vez que não têm uma finalidade lucrativa. As intervenções representam uma reforma profunda do sistema de alojamento para estudantes, com um impacto significativo e efeitos de longo prazo na melhoria das condições para os estudantes do ensino superior.
Os investimentos aprovados na Componente C2 do PRR têm vindo a permitir aumentar a oferta nacional de alojamento estudantil a preços acessíveis, uma vez que se trata de um dos maiores obstáculos ao acesso ao ensino superior. Este tipo de alojamento ajudará a reduzir os custos diretos dos estudantes e respetivas famílias, com especial ênfase nos estudantes mais vulneráveis do ponto de vista social e económico.