A iniciativa, organizada pela Área Metropolitana de Lisboa, em parceria com a Câmara Municipal do Seixal, deu a conhecer as ações e medidas que os municípios e os parceiros locais estão a desenvolver para as comunidades desfavorecidas dos seus territórios, no âmbito das respostas sociais do Plano de Recuperação e Resiliência.
O seminário contou com a participação de Fernando Alfaiate, presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, Basílio Horta, presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, Paulo Silva, presidente da Câmara Municipal do Seixal, Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, Hugo Moreira Luís, presidente da Câmara Municipal de Mafra, para além de parceiros e representantes de instituições, dirigentes e técnicos municipais.
Durante os discursos e painéis foi possível testemunhar a importância das intervenções no terreno e o impacto das mesmas nas comunidades, tendo ainda havido espaço para pensar soluções para o futuro.
Fernando Alfaiate ressalvou, no discurso de encerramento, que foi com muito agrado que pode “assistir a este trabalho em prol destas comunidades menos favorecidas, neste caso em concreto, da área metropolitana de Lisboa” e lembrou que o “PRR tem como uma das suas prioridades fomentar o desenvolvimento inclusivo”, sendo este um dos investimentos que cumpre esse objetivo, mas que existem outros que trabalham para o mesmo desafio e que são “relacionados mais com infraestruturas ou equipamentos sociais ou até o PIH, que aqui foi enumerado com alguns projetos mais pequenos, mas com um significado, do meu ponto de vista, enorme” para as pessoas e para as famílias e para o bem-estar individual, social e das comunidades.
O investimento em Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas na área metropolitana de Lisboa prevê uma atuação sobre os múltiplos fatores de exclusão que se potenciam mutuamente e afetam de forma gravosa alguns territórios e comunidades desfavorecidas e em risco de exclusão social.
Elaborado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, está a ser concretizado através de seis intervenções intermunicipais, compostas por 31 operações locais e materializada em centenas de projetos, que correspondem a um investimento de 121,5 milhões de euros.
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