Aproximar o PRR da academia

Aproximar o PRR da academia

O presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, Fernando Alfaiate e o vice-presidente Mário Tavares da Silva participaram nos dias 25 e 27 de novembro no curso intensivo organizado pelo Instituto Europeu da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, subordinado ao tema “Os novos Fundos Comunitários – da “Bazuca” ao PRR”.

Os dois oradores convidados da Recuperar Portugal integraram um leque alargado de participantes do curso, que teve início no dia 15 de novembro e que termina esta segunda-feira dia 29.

Os responsáveis pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal prepararam intervenções destinadas a contribuir para a informação/formação dos participantes sobre um pacote financeiro único e extraordinário, quer pela sua organização, quer pelos objetivos e modelos de implementação.

Fernando Alfaiate concentrou a sua intervenção no modelo de financiamento e na estratégia de implementação do Plano de Recuperação e Resiliência, contribuindo ainda com uma visão sobre os impactos do PRR, considerando as orientações europeias e a estratégia 2030 aprovada por Portugal.

Mário Tavares da Silva abordou a governação do PRR, respetivos princípios enformadores da atuação da Recuperar Portugal e, com especial enfoque, o trabalho que tem vindo a ser feito na construção do sistema de controlo interno do PRR desenvolvido pela Recuperar Portugal, com o objetivo de garantir a transparência e a proteção dos interesses financeiros da UE, assegurando que a utilização dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência cumpre a legislação europeia e nacional no que respeita à prevenção, deteção e correção de fraudes, corrupção, conflito de interesses e duplo financiamento.

Numa sessão muito viva e participada, com uma representação diversificada composta por economistas, advogados, gestores, técnicos superiores, juristas, entre outros, cerca de 50 pessoas mantiveram-se até ao último minuto, neste curso online, para conhecer em detalhe o PRR e a sua relevância para alcançar um País resiliente, inovador, sustentável e mais justo no caminho para a dupla transição climática e digital.

A participação dos dois responsáveis da Recuperar Portugal foi mais uma oportunidade para alargar o conhecimento do Plano de Recuperação e Resiliência a um grupo de formandos que, pelas suas diferentes proveniências profissionais, irão agora ter a oportunidade de disseminar o conhecimento, as atividades e as boas práticas que tem vindo a ser prosseguidas pela Recuperar Portugal, naquela que é também a sua missão.