PRR – Recuperar Portugal

Mais 18 contratos assinados no âmbito das Agendas Mobilizadoras

A cerimónia de assinatura de mais 18 novos contratos das Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial, no âmbito do PRR, teve lugar este sábado, dia 17, no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa.

O evento contou com a presença das ministras da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, bem como com as intervenções do ministro da Economia, António Costa Silva e do primeiro-ministro, António Costa.

Os 18 novos contratos das Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial, no âmbito do PRR, irão gerar 9077 postos de trabalho, dos quais 6230 altamente qualificados, com um investimento associado de 1,3 mil milhões de euros em áreas tão diversas como saúde, automóvel aeronáutica e espaço, economia do mar ou fabricação aditiva, entre outras.

Após esta iniciativa, 31 dos 51 consórcios aprovados já assinaram contratos, “que envolvem até ao momento 756 empresas, 451 das quais pequenas e médias empresas (PME), e um total de 86 entidades do sistema científico nacional”, indicou o primeiro-ministro António Costa.

O ministro da economia referiu que o projeto das Agendas Mobilizadoras é um salto em frente e afirmou pensar “que o país está preparado, do ponto de vista empresarial, do ponto de vista científico, do ponto de vista tecnológico para dar este grande salto em frente”.

“Efeito trampolim” na economia portuguesa foi a expressão utilizada pelo primeiro-ministro António Costa para caracterizar o impacto que prevê das Agendas Mobilizadoras no país.

António Costa referiu ainda que, no total, os projetos das Agendas Mobilizadoras “significam um investimento de mais de 7 mil milhões de euros na economia portuguesa entre 2022 e 2026” e considerou que “mais importante do que este investimento é o efeito reprodutivo que este vai ter”, quando estiverem criadas novas fábricas, produtos e serviços.

“Aí é que efetivamente a economia vai crescer mais, porque significa que vamos ter bens e serviços de maior valor acrescentado a serem comercializados, vamos ter redução de importações, para além de aumento de exportações, e vamos ter uma economia mais resiliente e mais competitiva”, afirmou.

Refira-se que os primeiros 13 contratos foram assinados no passado dia 23 de julho, altura em que foram atribuídos 612 milhões de euros a fundo perdido, dos quais 62% para empresas e 38% para o sistema de investigação e inovação.

Dos 64 consórcios que passaram a primeira fase, o júri internacional selecionou 51, abrangendo um total de 1 226 entidades, incluindo 933 empresas, 60% das quais Pequenas e Médias Empresas e 111 entidades do ensino superior e do sistema científico ou tecnológico.

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