Os adiantamentos de verbas para as agências mobilizadoras são reforçados em 10%, passando assim a situar-se nos 23%. Uma medida anunciada ontem, dia 21 de fevereiro, pelo secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, que afirmou ser uma forma de “dar músculo” aos projetos.
“Vamos reforçar os níveis de adiantamento e de pagamento nas agendas. Uma das medidas que estamos a implementar é de aumentar o nível de adiantamento em mais 10 pontos percentuais, para que todas as agendas tenham um volume adicional de verbas para arrancarem os seus investimentos, por exemplo”.
Pedro Cilínio adiantou também que o executivo quer “concluir o processo de negociação e contratar as 53 agendas a muito breve prazo”.
O adiantamento previsto no PRR era de 13%, pelo que em “negociação com o colega da área do Planeamento e com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, identificámos a possibilidade de aumentarmos em 10 pontos percentuais o nível de adiantamento inicial que as agendas podem receber”.
Todavia, o reforço “terá de ser feito em dois momentos, por questões de gestão de tesouraria”. Isto porque “vamos receber 13% inicialmente e o que podemos fazer é aplicar esses 13% e ir buscar uma nova tranche de adiantamento para entregar às empresas”.
O Secretário de Estado explica ainda que “isto permite, no global, que num prazo a seguir à contratação, no máximo, de três meses, uma agenda terá 23% do dinheiro do PRR na sua mão para dar o músculo de execução a estes projetos que é muito importante”.
“No fundo, nós queremos que as empresas continuem a inovar, continuem a apostar na sustentabilidade e, obviamente, queremos que os fundos estejam ao lado das empresas nesse caminho”, referiu.