PRR apoia Agenda que pretende atingir neutralidade carbónica
A agenda BE.Neutral, financiada pelo PRR, pretende “criar a primeira região neutra em carbono da Europa”, segundo o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento.
No próximo sábado, o CEiiA apresenta manifestos artísticos pela sustentabilidade, criados por jovens de Matosinhos, que servirão como ponto de partida para lançar a agenda BE.Neutral, para fomentar a neutralidade carbónica no Norte.
“Tendo desenvolvido este projeto experimental em Matosinhos, nós agora vamos expandi-lo, no âmbito da agenda BE.Neutral, para mais, pelo menos, oito cidades da região Norte, que consubstanciam a rede de cidades BE.Neutral”, refere Catarina Selada, diretora do CityLab do CEiiA.
Porto, Vila Nova de Gaia, Braga, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Viana do Castelo e Oliveira de Azeméis são os municípios que integram aquela que pretende ser a primeira região com neutralidade carbónica da Europa.
Os “Manifestos Artísticos pela Sustentabilidade”, que serão apresentados em Matosinhos, foram criados por mais de 200 alunos do concelho, tendo por base o “movimento transformacional” NEBbyAYR, criado em junho de 2022 no Festival do Novo Bauhaus Europeu, em Bruxelas.
Segundo o CEiiA, este será o “ponto de partida para a criação da rede de cidades BE.Neutral”. “As cidades são parceiras associadas e efetivas da agenda, e a ambição é promover ou acelerar a neutralidade carbónica das cidades da região Norte, através da introdução de novos produtos e serviços de mobilidade, mas que são desenvolvidos e industrializados a partir de Portugal, para depois serem exportados e internacionalizados para cidades de todo o mundo”. O CEiiA refere ainda que, desta agenda, o produto “mais significativo é um novo veículo, que é o Ben – de BE.Neutral -, um veículo de quatro rodas, pequeno, leve, conectado e, mais importante, carbono zero, para novos serviços urbanos”.
Esta agenda, com financiamento PRR, tem ainda o objetivo de criar uma plataforma de dados que permita “gerir os novos serviços de mobilidade”, bem como ” quantificar, em tempo real, as emissões de carbono evitadas com o uso destes serviços de mobilidade sustentável”.