Assinado aditamento do contrato do Património Cultural no montante de 66M€
Teve lugar, dia 16 de novembro, no Palácio Nacional da Ajuda, a celebração do aditamento ao contrato no C04-i02 – Património Cultural, que prevê o aumento de dotação em 66 milhões de euros (26 M€ justificado pelo aumento da estimativa de custos e 40 para novos investimentos), entre a Estrutura de Missão Recuperar Portugal e o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural.
Com a presença da Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, Fernando Alfaiate, Presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal e João Carlos Santos, Diretor Geral do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural, foram responsáveis pelo momento de assinatura protocolar do contrato, após uma breve reunião em que abordaram os desafios da execução.
João Carlos Santos adiantou que “a maior parte dos projetos já têm uma maturidade muito grande”, avançando que mesmo com este valor e investimentos adicionais têm a “garantia de que conseguimos executar no mesmo prazo”. O Diretor Geral do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural frisou ainda que se encontram “muito empenhados, como beneficiários intermediários, em executar este contrato na totalidade”.
A Secretária de Estado da Cultura também tomou a palavra para ressalvar a importância das obras profundas de requalificação que o PRR tem vindo a permitir e que são estruturais para alguns dos espaços intervencionados. Isabel Cordeiro exemplifica, falando do Museu Nacional de Arqueologia, que não tinha uma exposição permanente há muitas gerações “são muitas gerações que não conhecem aquilo que é o património ibérico de extraordinária relevância”. A Secretária de Estado da Cultura, sobre este exemplo, indica que as intervenções já estão no terreno, estando todo o museu em fase de desmontagem e ressalva que este, como outros, “são processos que demoram muito tempo”. Sobre o PRR indica que “é de facto uma oportunidade única” tanto para os monumentos de Lisboa como do restante país.
Isabel Cordeiro agradece ainda, durante a sua intervenção, a ajuda e disponibilidade da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, do Presidente da Fernando Alfaiate e do Secretário de Estado do Planeamento na implementação do PRR na área da cultura, referindo ainda a necessidade de vincular os beneficiários finais, autarquias que vão assumir intervenções, já que isso é “um fator crítico de sucesso”.
Fernando Alfaiate acrescenta que “tenho a realçar a boa e saudável articulação que temos tido convosco” indicando que “entre entidades públicas este bom relacionamento é essencial para podermos executar este desafio”.
