A cerimónia de assinatura do contrato de financiamento entre a Estrutura de Missão Recuperar Portugal e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo marca o avanço definitivo para o Empreendimento de Fins Múltiplos do Crato. 120 milhões de euros são a alavanca necessária para pôr em marcha um projeto estruturante para a região, com um efeito multiplicador ao nível do emprego, desenvolvimento sustentável e coesão territorial.
Fernando Alfaiate, presidente da Recuperar Portugal e Hugo Hilário em representação da CIMAA assinaram a contratualização do financiamento necessário para um projeto que “terá um grande impacto transformador na economia da região” e vai permitir ao Alto Alentejo desenvolver novas atividades que gerem emprego qualificado, mais rendimentos e mais inovação, como afirmou o Primeiro Ministro. É ainda relevante a ligação com instituições de conhecimento científico.
O Primeiro Ministro António Costa sublinhou o papel do PRR como ” peça de um ‘puzzle’ integral sobre a visão que temos sobre todas as regiões habitualmente designadas por interior e que eu prefiro designar de centralidade peninsular”. O Empreendimento de Fins Múltiplos do Crato, afirmou, “tem um potencial transformador, económico e social desta região, mas responde também outras necessidades fundamentais”, como a fixação das populações, o combate às alterações climáticas, a qualidade do abastecimento de água, o regadio e a produção de energia elétrica sustentável, entre outras.
O governante deixou a pressão do lado dos promotores. “O relógio já está a contar” para a execução do projeto, lembrando que o PRR “só paga compromissos assumidos até 2023 e despesa realizada até 2026. Por isso, não há tempo a perder, mãos à obra!”