Realizou-se ontem, dia 8 de junho, a sessão de assinatura do contrato de financiamento do “Eixo Rodoviário Aveiro – Águeda”, no âmbito do PRR.
“Uma obra de dimensão extraordinária”, segundo as palavras da Presidente da CCDR Centro, que vai reduzir em 40% a distância entre as localidades, aumentar a segurança rodoviária e ter um impacto positivo no ambiente.
Para Fernando Alfaiate, Presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, esta “A concretização deste missing link, cuja inexistência afeta a globalidade da rede rodoviária nacional e, consequentemente, a competitividade dos agentes económicos, é indubitavelmente relevante para os municípios de Aveiro e Águeda, tanto ao nível ambiental como da redução de tempos de deslocação, seja para as famílias ou para as empresas, e, por consequência, para a redução de custos de transporte, especialmente os energéticos. Mas não menos importante é o aumento da segurança rodoviária.”
Os Presidentes da Câmara de Águeda e de Aveiro tomaram também a palavra, nesta sessão, afirmando que este era um momento de grande importância para a região. Um momento “histórico”, segundo o Presidente da CM de Águeda, já que é uma “grande obra pedida pelo município, Águeda, Aguedenses”. O Presidente da CM de Aveiro frisa que esta sessão foi a formalização de um compromisso que permitiu “muito trabalho já em curso pelas equipas técnicas da CM de Aveiro, da CM de Águeda e das Infraestruturas de Portugal”.
A Ministra da Coesão Territorial referiu a execução do PRR, afirmando que “ele está no território” como também indicou que “esta era um infraestrutura a financiar pelo PRR porque o território estava unido à volta de um projeto estratégico”. Afirma que esta via é importante para os cidadãos e para as empresas e que “une tão somente os dois polos industriais mais dinâmicos do país.” Deixa ainda a questão “Se isto não é investimento público ao serviço das empresas e da competitividade, não sei o que será”.
A encerrar a Cerimónia tomou a palavra o Ministro das Infraestruturas e da Habitação que ressalvou que “o nosso país, infelizmente, tem nas últimas décadas níveis baixos de investimento público quando comparamos com o resto da Europa” acrescentando que “nenhum país ou investimento privado floresce se não é acompanhado de investimento público”.