O Primeiro-Ministro, António Costa, durante a inauguração da residência Nossa Senhora da Piedade, em Almada, avançou que Portugal aumentará em 30% a oferta de residências para idosos no final da execução do Plano de Recuperação e Resiliência e do Programa de Alargamento da Rede de Equipamento Sociais.
Na iniciativa, onde esteve acompanhado pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, frisou ainda que «nunca teríamos a capacidade de, em tão pouco tempo, aumentar em 30% a oferta de camas para idosos se não tivéssemos o PRR».
Esta residência oferece 80 camas para idosos, num investimento total de oito milhões de euros, dos quais 2,7 são provenientes do PRR. No mesmo dia, o Primeiro-Ministro e a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social inauguraram um outro lar em Gualtar, Braga. O Felizmentelar, do Centro Social do Vale do Homem, representa um investimento de 4 milhões de euros, parte dos quais financiados pelo PRR, que acolhe 50 utentes e cria 40 empregos. Estes são exemplos do «que acontece com os dinheiros do PRR».
O Primeiro-Ministro referiu ainda que cerca de dois terços da totalidade das verbas do PRR já estão adjudicadas em cerca de 93 mil projetos em todo o País, tendo a Comissão Europeia validado a transferência para Portugal de um terço desse montante.
Relembrando que o PRR é um recurso para responder a necessidades estruturais identificadas por cada país, no caso de Portugal o investimento visa reforçar, entre outros setores, as ofertas para idosos, permitindo o financiamento de 14 mil camas, às quais acrescem 18 mil camas ao abrigo do programa nacional PARES.
A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, agradeceu «à grande capacidade que o setor social tem tido em estar presente e em plena pandemia não baixar os braços».