As florestas assumem-se como um recurso natural de extrema importância para um meio ambiente saudável.

Ao longo dos anos, Portugal tem vindo a sofrer com a devastação deste recurso fundamental, maioritariamente, por causa dos fogos que têm assolado o nosso país.

O PRR contempla na sua génese uma componente dedicada às florestas, que encerra em si mesma os objetivos de assegurar o planeamento e gestão ativa de terrenos vulneráveis e de alto valor ambiental; proteger a biodiversidade e restaurar os ecossistemas, especialmente em áreas ardidas; apostar na coesão territorial e na criação de emprego nos territórios rurais; e dotar os territórios de resiliência através da redução do risco de incêndios e dos danos causados.

A Componente 8 – Florestas – apresenta uma dotação de 615M€. Assim, previu-se 270M€ dedicados à Transformação da Paisagem dos Territórios de Floresta Vulneráveis, 86M€ alocados à reorganização do Sistema de Cadastro da Propriedade Rústica e do Sistema de Monitorização da Ocupação do Solo e 259M€ dirigidos para a Prevenção e Combate de Fogos rurais.

Acresce ao montante referido, 16M€ destinados a ações de gestão florestal e de apoio à resinagem, no âmbito da Componente C12, Bioeconomia sustentável.

Medidas definidas que pretendem fazer face aos desafios enfrentados atualmente como alterações climáticas  que produzem um maior risco meteorológico de incêndios ou o declínio socioeconómico e demográfico nas zonas rurais, as extensas áreas sem gestão ativa para prevenir incêndios, a necessidade de proteção da biodiversidade e ainda a propriedade privada altamente fragmentada.

As florestas enfrentam grandes desafios, seja a pressão do uso da terra ou aquela decorrente das alterações climáticas. Assim os investimentos PRR assumem-se como importantes intervenções para manter e fazer crescer a área das florestas em Portugal, em prol de um país mais sustentável.